sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ausência

Perceba a ausência do olhar
Que diz o que sente o coração,
A responsabilidade foi depositada nas flores
Para assumir o papel do romantismo
Mas não adianta,
Elas não são entregues com a mesma intenção.
No meio da noite a procura no radio
Não vai para aquela estação
Onde tocam musicas lentas

O pensamento não vai mais
Buscar os bons momentos vividos
Nas coisas simples da vida
E mais uma vez, vai amanhecer...
As folhas vão flutuar novamente
No lago de água gelada
E o sol vai tocar o troco das árvores

E em meio ao brilho e a escuridão
Ficarei com a luz
Mesmo que seja aquela
No fim do túnel
Pois aquele que se fecha dentro de si
Morrera sem provar
As idas e vindas
Do sentimento de amar!!!



Saudade , dos sentimentos que andam contigo, ai distante de mim...

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Tatuagem

Por que fazer uma?
São tantos os motivos, divididos entre os indivíduos, que seria difícil explicar...

O amor seria o principal motivo.
Sim, por que não?
Por amor a si próprio, quando se tem um desejo e ele é realizado, expressado nos mais diferentes desenhos...
Um desenho carinhoso ou meigo expressando ou querendo expressar doçura, que se tem ou queria ter.
Um desenho agressivo ou perturbador, para colocar para fora medos, dores, temores, para aparentar o que é, ou que queria ser.
Por amor a arte, por apenas querer ostentar no seu corpo algo que simplesmente é belo. Beleza que varia, dependendo dos olhares podem ser horríveis.
Por amor a alguém, sendo esse amor expressado em um nome ou um desenho de um rosto de alguém que se ama, que está ou não está mais aqui. Um amor por um pai, uma mãe, um irmão, um filho...
Um amor por um homem, uma mulher...
Mas cuidado os dois últimos amores citados podem ser temporários. Dependendo da tatuagem ela não é temporária!!!

Por modismo, por que todo mundo tem, seus amigos, sua tribo...
Mas calma ai, você não é eles e não tem que se rotular...
Pense o desejo é seu!?...
Ou seu desejo vem dos desejos alheios!?...


E aí vão os motivos.. Qual é o seu?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Perco-me


Perco-me em mim mesma
Por que com você não consigo me achar.
E aonde me perco?
Perco-me em qualquer lugar
Do meu pensamento até onde puder imaginar

São beijos, abraços, carinhos, palavras
Lagrimas e risos divididos
E entre pensamentos diários, desejos
Tenho consciência, peço desculpas, tenho culpas

São mentiras, verdades, gostos e desgostos
Desesperos e calmas, presentes nas almas
Os espelhos não revelam o que é
Tenho medo e coragem

São bocas, cheiros, mãos, pensamentos
E com frio e calor, o delírio
O coração acelera, talvez seja o fim
Já não quero saber onde estou

Arrependimento por fazer e não ter feito
Mas um pouco ou nada?
Um, dois, três, quatro...
Até onde posso contar?

Acho, nunca tenho certeza
Pergunto nunca tenho respostas
E vivo, sem saber se é certo
Eu vivo perdida, em mim mesma
Eu vivo perdida, desde os meus pensamentos

sexta-feira, 27 de março de 2009

Sentindo a Vida


Quantos foram os dias em que
O sol nasceu e eu não vi
O vento soprou e eu não senti
Não soube ouvir as músicas
Não soube aproveitar as noites,
Quentes ou frias

Quantos foram os dias em que
Eu reclamei da chuva
Andei sem perceber
Respirei sem sentir cheiro
Enxerguei sem vê

Quantos foram os dias em que
Não vi beleza em nada
Não dei risada
Chorei por qualquer coisa
E quis ficar sozinha

E entre dias e noites que se passam
A vida vai acabando
Será que não é hora?
Não é hora de perceber a vida?
E não deixar que a vida apenas passe

Mas como saber quando e como?
Quando se pode voltar atrás e como?
Quando não é tarde de mais
Para viver e como viver?
Como perceber?

Quando se percebe
Que se tem a vida sem viver
O que fazer? Como fazer?
Como fazer valer os dias?
Acaso os dias somados não são a vida?

Quando se percebe, se tem medo e pressa
São muitos sonhos para alcançar
E quantos dias vão levar?
Será que vai dar tempo?
Não sei

Vou tentar viver melhor
Vou tentar dar o melhor de mim
E mesmo que eu não receba o melhor
Sentir que tenho a vida e a vivo
Trará sentido ao que chamo “minha vida”

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O que é literatura?


É brincar com o que se sabe
É dar ao texto que se escreve
Um, dois ou mais sentidos
É modelar beleza em palavras tão comum
É trazer para sociedade dicionários exclusivos
Na nossa literatura não tem monossignificação
Na nossa literatura queremos multissignificação

O que é simples não tem graça
Quero a confusão do meu não-entendimento
Para que o pensamento que em minha cabeça vaga
Não se encontre, não assim rapidamente
O que é simples não tem graça

E enfatizando a mensagem que passamos
Através de um detalhe conotativo
E então esqueceremos a pouca importância que tem
Um detalhe denotativo

Não importa o que eu entendo
Nem tão pouco como eu vejo
O que importa é o que escrevo
E a ordem em que se encontra

Descobri que quando escrevo é preciso rimar o texto
E para isso acontecer, me contaram um segredo
Que é preciso escutar o som que sai da sua boca
Quando algo está dizendo

Pessoal não liguem é que estou estudando agora rsrsrsrsrsr

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O que penso...


O que penso já não faz mais sentido...
O que sinto já não tem valor...
Eu perdi o gosto, eu não sinto o cheiro, não percebo o toque...
Eu já não vejo...
Não como eu deveria ver, o que vejo são apenas sombras
E se um dia me perguntar se lembro- me, “o que senti?” Responderei:
Já não importa, o que se vai não volta,
Já não importa, a perca não se recupera...
O gosto, o cheiro, o toque e a minha visão não serão as mesmas...
Se não tem valor, o que penso já não faz sentido...
E me resta o ADEUS, ADEUS para tudo que eu pensava ser real...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Um minuto


Nem todos conseguem aproveitar intensamente esse momento.
É coisa rara e ás vezes é necessário pedir para alguém um minuto para se transportar de corpo e alma para o além.
O infinito minuto, infelizmente muitas vezes por luto, onde o pensamento transborda de perguntas sem respostas exatas, queremos simplesmente ficar sós por alguns instantes dentro de um mundo por vezes amargo.
Onde percebemos que revolta ao extremo faz um enorme estrago, no consciente na mente
Em tudo no mundo, em tudo dentro de nós, uma suave voz vem soprar; nada de problemas tudo vai melhorar, falar é fácil mais ninguém da o primeiro passo, bem ou mau coisa e tal...
As pessoas vão vivendo cada dia sem se preocupar com nada, e a lagrima que já foi derramada vai cair novamente no esquecimento.
E quem sabe a suave voz entrará mais uma vez na mente dessa vez conscientemente, para mostrar a escolha do melhor caminho e lembrar que se for para andar mal acompanhado nesse caso ande sozinho...
Que muitos minutos já se passaram mais do que o necessário é hora de parar e reparar as estrelas no céu, e perceber por um minuto que nem tudo na vida tem o gosto amargo do fel.
OBS: Esse texto não é de minha autoria.Rsrsrsrs

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Guerra, por que?


Como pode haver tantos pensamentos ruins, habitando em tantas mentes humanas.
Como podem permitir que tais pensamentos, virem atitudes, atitudes capazes de destruir o mundo.
A guerra é algo inexplicável para meu ser. É algo inexplicável...
Vejo pessoas destruindo território, para ter território...
Vejo pessoas destruindo poses, para ter poses...
Vejo pessoas gastando dinheiro, para obter dinheiro...
Por que nunca o que se tem é o bastante
Vejo pessoas destruindo direitos humanos, para terem direitos humanos...
Vejo pessoas destruírem vidas, por vidas...
Como são estúpidos, não???
E vejo mais, vejo pessoas morrendo, sem saber por que morrem...
Que causa justifica uma vida?
Não falo de qualquer vida, falo de vidas com almas, almas maiores dos que as que determinam a guerra.
Falo de vida com corações, corações que nunca iram ferir outro.
Acho que para se entrar em uma guerra devia haver opção. Quero ou não quero?
Mas não é o que acontece...
Somos primitivos em tempos que dizem existir uma evolução humana.
Será que evolução tem alguma coisa haver com fim?
Tudo que vejo é a evolução reduzir o mundo a pó...
Isso para mim é regressão.
Fiz o texto e estava procurando uma imagem, mas não pensei que fosse encontrar algo tão triste!!!Não estou lá, mas me revolto. E me questiono; se eu estivesse lá e visse essas imagens todos os dias, elas se tornariam comum ou me trariam mais revolta?